O Conselho alega, e com toda a razão, que o programação infuência negativamente crianças e adolescentes.
Alega ainda que o Pânico na Band estimula a discriminação e constrange a figura feminina.
A representação foi entregue ao subprocurador geral da República Aurélio Virgílio Veiga e também à vice-presidente da Comissão dos Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, Erika Kokay.
Segundo o subprocurador, ainda nesta semana será feita uma recomendação à Band para que mude o programa de horário, para que seja veiculado em um horário mais adequado em que crianças e adolescentes não o possam assistir.
“A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão não defende programas que utilizem a humilhação dos outros como forma diversão de alguns”, é um dos argumentos usados por Vírgilio na recomendação. “Em um caso como esse, em que há violação dos direitos humanos, tradicionalmente trabalhamos pensando na classificação indicativa. Temos muita preocupação de tomar atitudes drásticas que possam ser entendidas como censura ou cassação, até por ser uma concessão pública. Vamos tentar buscar através da reclassificação indicativa a possibilidade efetivamente eficaz para resolver o problema”.
O conselho reforça que a intenção é de que no horário atual usado pelo Pânico na Band a emissora exiba programas educativos que combatam a discriminação, principalmente a feminina.
A Band não quis comentar a representação, mas já sabemos que a direção da Band também não está contente com o conteúdo exibido pelo Pânico na Band desde que ocorreu o caso da careca de Babi Ross
27MAIO2012
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POST BILE18
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